sábado, 5 de setembro de 2009

Escolas de Mongaguá aderem à metodologia israelita

Cidade é a única do Litoral Sul a aderir ao método de ensino, considerado um dos melhores do mundo

Duas escolas municipais de Mongaguá já se preparam para receber, a partir da segunda quinzena de setembro, aulas semanais com a metodologia de ensino israelita – considerada uma das melhores do mundo.

Na Baixada Santista, apenas os colégios São José e Liceu Santista, de Santos, utilizam a metodologia.

O curso, do grupo Mind Lab, tem como objetivo desenvolver as habilidades cognitivas, emocionais, sociais e éticas, por meio de jogos de raciocínio.

A partir da próxima semana, 39 profissionais entre professores, coordenadores, diretores, coordenadores de área e diretores de departamentos serão capacitados com curso de 16 horas.

As aulas serão ministradas para alunos de 2ª a 4ª séries do Ensino Fundamental das escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEF) Vereador Joaquim Monteiro, em Agenor de Campos, e Tonico Silva, no Vera Cruz.

Aproximadamente 920 crianças serão beneficiadas.
“Num primeiro momento, escolhemos escolas polo, para ver como os alunos reagem com as aulas. Nosso objetivo é que, em breve, todas as escolas do Município participem do programa”, diz a diretora de Educação, Maria Marta Soares Fava.

Na quarta-feira (2) e ontem (3) foram aplicados testes do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) nas classes de 4ª série – equivalente ao 5º ano - do Ensino Fundamental da Joaquim Monteiro. “Fazemos essa avaliação antes da introdução das aulas, para depois de três meses fazermos outra como comparação”, explica a coordenadora pedagógica do Mind Lab, Roseliene Araújo dos Santos.

Em cada semestre serão trabalhados de quatro a cinco jogos, sendo 90% vindos de outros países e o restante já conhecido pelos alunos, como dominó e jogo da velha. “Os professores deverão questionar as jogadas feitas pelas crianças, para que elas passem a refletir sobre a ação e evitar a impulsividade”, continua Roseliene.

“Utilizamos o ‘método do semáforo’, que consiste em parar, analisar o jogo e planejar, e, por fim, agir. Com isso, os estudantes aprendem a importância da atenção e organização dos pensamentos”, explica a coordenadora pedagógica.

A diretora da EMEF Joaquim Monteiro, Maria Cecília de Camargo Barros, só vê vantagens. “Os jogos também geram a parceria entre os alunos, porque ninguém joga sozinho. Com isso, também são trabalhados o respeito e a cooperação”.

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